Oi, pessoal! Então, na semana passada eu expliquei mais ou
menos como funcionaria nossa primeira dinâmica de postagens em série. E hoje o
‘Guia’ trouxe na nossa sessão nostalgia um sucesso da grade de domingo do SBT –
e eu aposto que toda a minha geração, especialmente quem não tinha TV fechada
em casa, já passou pelo menos um almoço de domingo com seu super pratinho de
lasanha na mão e os olhos grudados na tela. Com certeza já surgiram alguns
nomes na cabeça de vocês, mas essa música não vai deixar dúvidas!
Agora ficou facílimo! Essa música às 11h da manhã era a
senha para eu parar o que quer eu estivesse fazendo e me esparramar no sofá pra
descobrir como seria o episódio do dia. The O.C. – Um Estranho no Paraíso (ah,
os nossos amados tradutores...) ou simplesmente The OC (muito melhor rs) foi
uma série produzida e transmitida no Brasil pela Warner entre os anos de 2003 e
2007 nos canais fechados e na TV aberta pelo SBT, entre 2004 e 2009.
A produção conta a história de Ryan Atwood, jovem de 17 anos
que é preso ao ser flagrado roubando um carro junto com o irmão, logo nos
primeiros minutos do episódio piloto. Ele é acolhido pelo defensor público,
Sandy Cohen, que enxerga em Ryan um grande potencial. Nesse momento, a vida de
Ryan muda porque Sandy vive no condado de Orange County, um paraíso
californiano lar de famílias riquíssimas que vivem dramas pessoais absurdos por
trás da aparente felicidade e de toda a superficialidade que o excesso de
dinheiro parece trazer.
Apesar de ser marginalizado a princípio, Ryan começa a fazer
amigos. O primeiro deles é o filho de Sandy, Seth. É a partir da amizade dos
dois que a trama começa a se desenvolver – Seth leva Ryan pra conhecer Orange
County, onde na verdade, nem o próprio Seth é realmente bem aceito. A história
é feita especificamente para o público adolescente e foi uma das primeiras
voltadas especificamente pra esse nicho a fazer sucesso mundial, sendo
sucedida por outras como Gossip Girl nenhuma saudade, me julguem.
The
OC foi a minha escolha pra representar uma das séries inesquecíveis dos anos
00s por alguns motivos muito simples:
- Você pode não ter assistido, mas com certeza se lembra dela;
- Escolher Grey’s Anatomy já era muito de ser esperar da minha parte rsrsrs;
- Abriu portas pra outras séries de temática adolescente no estilo “vida dos sonhos” (ou não tão dos sonhos assim);
- Foi minha escola de introdução ao drama (meu gênero favorito);
- Seth e Summer eram puro amor
mesmo a Summer sendo muito chata nos primeiros episódios, nossa
Assistido a série de novo, notei algumas coisas que passaram
despercebidas da primeira vez que assisti. Me lembro de achar os dramas
pesadíssimos na primeira vez (oito aos treze anos, né gente? rs).
Assisti à duas primeiras temporadas de novo – aliás, não lembrava que os
episódios eram tão longos, são 50 minutos cada um – e achei bem água com
açúcar. Meio óbvio, né? Mas sei lá, eu realmente tinha a impressão de que era
só chororô e nem era -- ou vai ver eu ando com uma tolerância maior para o drama hehe.
Lencinhos são pré-requisito! |
Também não lembrava de quantas brigas aconteciam! São pelo
menos dois barracos de quebrar mesas e cadeiras por episódio. E o Ryan está
metido em 9 em cada 10 quebra-quebras em cada uma das quatro temporadas
(estatísticas by Tabajara Coporation). Ainda vou fazer um levantamento de
quantos episódios por temporada o personagem principal aparece com um olho roxo
por ter arranjado treta com algum playba californiano “de peito depilado”, como
diria o Seth rs.
Antes de passar pela transformação em vampiro, o Stephen foi garçom e bad boy nas horas vagas. |
Também foi incrível observar a evolução desses quatro no
decorrer das temporadas (apesar de uma baixa importantíssima que partiu o
coração de todo mundo que assistia à série).
Confesso que, dos personagens principais, sempre achei a
Marissa extremamente chata. Mas ela até conquistou mais a minha simpatia nessa
última semana. Ela parecia ser o único ser minimamente pensante e menos fútil dentro
da casa dos Cooper. É claro que não dava pra esperar uma super profundidade dos
conflitos existenciais da personagem exatamente pela proposta do programa, mas
é interessante enxergar como, apesar do ambiente em que foi criada, Marissa foi
uma personagem construída para, pelo menos, tentar repensar aquilo tudo – mesmo
que, a princípio, ela seja bastante passiva. Fora o fato de que, além do Seth e do Sandy, Marissa foi a primeira a enxergar o Ryan além da figura "pobre adolescente problema". Ponto pra ela!
Também foi engraçado notar como uma personagem que eu simplesmente
a-ma-va (talvez muito mais pelo Seth do que por ela mesma) era tão ‘bleh!’ A
Summer era bem mimada e fútil, mas foi muito bom ver o quão fofa ela se tornou. E o par romântico
era um caso à parte. No meio de todo o dramalhão que o programa era, Seth
trazia a leveza que a série precisava. Era impossível não rir com as tiradas sarcásticas
e o amor platônico (que se concretiza muito fofamente) dele pela Summer!
Por fim, a série se encerra muito prematuramente, na minha
opinião. Ainda tinha muita história pra contar quando a Fox (que comprava a
série da Warner lá fora) a cancelou devido a baixíssima audiência da última
temporada – digamos que o desfecho da terceira temporada, que se deu por
complicações entre a produção e uma das atrizes principais, não agradou muito
aos fãs. De qualquer forma, o esforço pra manter a série mais temporadas no ar mesmo
com o desfalque no elenco foi válido, mas a produção não conseguiu tapar o
buraco deixado pela ausência da personagem. Uma pena.
De qualquer forma, valeu cada minuto dos meus domingos! E
vocês, acompanharam The O.C. também? Curtiram? Comentem pra gente! E semana que
vem vai ter postagem dos anos 90. Aguardamos todos vocês!
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