Quarta-feira passada estreou a segunda temporada de uma das coisas mais estranhas que eu já vi na TV. Não que seja escatológico, mas é... digamos... bom, Shyamalan.
A história começa quando Ethan Burke (Matt Dilllon) - que é algum tipo de policial daqueles dos Estados Unidos meio 'tanto faz' - acorda depois de um acidente de carro numa cidade bem inusitada e que da nome à série (enquanto estava procurando por dois agentes desaparecidos, sendo uma sua parceira de trabalho).
Desde o início, ele percebe algo incomum e não confia nas primeiras pessoas com quem fala. Tenta fugir da cidade, mas vai sacando cada vez mais que não são só as pessoas que agem de maneira peculiar, o próprio lugar é um grande mistério.
E juro, gente, é bem macabro, tem várias regras estranhas.
Poderia ser mais uma série de suspense-policial com a qual já estamos mais acostumados, mas não, diversos acontecimentos nos fazem perceber que desvendar a pequena cidade é muito mais complicado do que gostaríamos.
Por exemplo - agora vão ter alguns spoilers, mas são daqueles que estimulam a assistir: quando ele encontra sua parceira desaparecida (logo no primeiro ou primeiros episódios) ela parece estar muito mais velha; tem um muro que circunda a cidade toda; eles têm alguns tipos de rituais estranhos.
Bom, por aí vai.
E tudo isso por quê? Como eu disse no começo, a série tem por trás M. Night Shymalan, como diretor e produtor executivo. Você conhece ele dos filmes "Sexto Sentido", "Sinais", "A Vila"... Ou, talvez, de "Avatar: O último mestre do ar" ou "Dama na Água".
Se você já assistiu a algum desses, você vai entender de qual 'estranhice' eu to falando. Se não, eu queria muito poder ver sua reação enquanto estiver assistindo a essa série.
Sério, é muita maluquice, mas é legal! É cheia de mistério e suspense e 'plots twist' no estilo do diretor. Além de muita gente com aquela passividade que dá medo. E as coisas só vão aumentando. O 'season finale' da primeira temporada é chocante. E eu não estaria aqui indicando se o primeiro da segunda também não tivesse sido.
Se você ainda não se convenceu...
Assista ao piloto, pelo menos! E bem vindo a Wayward Pines.
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