Ok, galera! Esse post começa com um super pedido oficial de
desculpas: deixamos vocês esperando ansiosíssimos pelo post dessa semana e ele
só saiu agora – e nem sequer demos uma pista do tema, por que somos muito maus
hahahah – por motivos absurdos de horário e dedicação a faculdade com provas
dificílimas vindas das profundezas do inferno. Mas eis que todos estes
males passaram (temporariamente) e podemos voltar às nossas atividades com um
escândalo de postagem!!!!! desculpem esse trocadilho horrível, não consegui me
controlar </3
Vamos em primeiro lugar aos meus motivos para escrever sobre
Scandal: é uma série da Shondanás e, como não se pode esperar outra coisa, é
ótima hahaha brincadeira! A série é realmente muito boa e ser produzida pela
Shonda é só um detalhe – juro, é uma série tão diferente de Grey’s Anatomy, que
é o carro-chefe da Shondinha atualmente, que às vezes eu até me esqueço que as
duas saíram do mesmo berço. A propósito, se você é tão louco pela Shondaland
quanto eu, entra aqui e confere minha visão sobre o último bapho de Grey’s.
Enfim, Shonda à parte, vou contar um pouco sobre a história
da série pra vocês [venham se apaixonar comigo]: Scandal é um drama inspirado na história de Judy Smith, ex-assessora da casa Branca. Com um
caldo absurdo de aventura e um pouquinho de romance – romance que, na verdade,
é o grande responsável pelo plot dramático da série e em volta do qual se
desenrola boa parte da trama, mas isso também tem mudado um pouco. Tudo bem,
vou explicar melhor: a história gira em torno da ex-assessora da Casa
Branca, Olivia Pope (Kerry Washington) que jogou o emprego dos sonhos pro alto depois de um
romance terrivelmente mal sucedido com ninguém menos que o presidente-gato (êh
bicha sortuda! ou não), Fitzgerald Grant (Tony Goldwyn). O trabalho de Olivia, então, passa a
ser ~resolver problemas~ de seus clientes, ou seja, livrar a cara e/ou
restaurar a imagem de todos os que vão até o escritório da Olivia Pope and
Associates – desde que paguem muito bem por isso e que a Olivia vá com a
cara deles e ache que são inocentes.
A partir da esquerda: Shondinha de boas com seus milhões de dólares, Kerry divina como sempre e a lacradora Judy Smith |
"Geral faz carão pra foto!" |
Os ditos “associados” – a estranha sem passado Quinn (Katie Lowes melhor pessoa nas redes sociais), o
estranho com um passado sombrio Huck (Guilhermo Díaz), os advogados ex-colegas de faculdade de
Olivia, Abbie (Darby Stanchfield) e Steve (Henry Ian Cursick) e o ex-mercenário Harrison (Columbus Short) – são também amigos da “fixer”
Olivia, e todos de alguma forma são conectados a ela por um laço absurdo de
lealdade. Tudo muito bom, tudo muito bem, até que Olivia se vê obrigada a ficar
às voltas com a Casa Branca e seu ex/amante/atual novamente [e a poderosíssima
gostosa e maravilhosa primeira-dama, afinal vocês irão descobrir que não há
como não amar Mellie] e todas as falcatruas e mentiras que Olivia, junto com o
chefe de gabinete, Cyrus Beene (❤❤❤) e toda uma equipe construiu em
torno da figura do sempre altruísta e adorado por todos [exceto pelo povo americano risos], Fitz. E é claro que
nosso presidente não é tão bonzinho assim, mas o por que vocês terão que descobrir
assistindo. A vida de Olivia – e suas relações com seus associados – a partir
daí sofrem um abalo total. E assim, entre tretas, fraudes, relacionamentos
iô-iô, agentes secretos, vidas conjugais abaladas pelo amor à democracia
(será?), sequestros e alguns assassinatos, foram-se quatro temporadas.
Agora que vocês já foram apresentados à história, a pergunta
que não quer calar é: por que amar Scandal? E essa é uma daquelas perguntas que
não pode ser respondida com um motivo só. Pra começar, Scandal me pegou por
misturar dois universos que eu simplesmente A-DO-RO: o fato de boa parte da
história focar nos bastidores do governo [sou muito apaixonada por histórias
desse tipo e a época em que eu comecei a assistir Scandal, foi a mesma época em
que outra série me pegou pelo pé: House of Cards] e da outra parte da história
misturar drama e romance em um certo ponto fica chato pq ninguém aguenta
mais Olitz, mas ok.
Em segundo lugar: representatividade. A personagem principal da série é negra, poderosíssima, rainha do universo e escolheu viver o que quis, da forma que quis. Olivia é um rolo-compressor que passa por cima de quem ficar no seu caminho sem dó, sempre em busca de justiça – pelo menos em suas melhores fases. É um rompimento total com a figura estereotipada de negros na maioria das produções americanas, sejam para televisão ou cinema. É a figura do negro como sujeito no mundo, não como subalterno. Olivia está por cima com suas bolsas Louis Voutton sua fluência em 359302038382 idiomas
![]() |
"Eu sou muito boa no que eu faço, eu sou melhor do que qualquer um. Isso não é arrogância, é um fato." SAMBA MAIS QUE TÁ POUCO! |
E o que dizer do Papa Pope??? Rowan (Joe Morton) é o pai de Olivia e se
ela saiu de algum lugar... como não poderia ter sido do chefão da maior
organização secreta dos Estados Unidos? Pois é. Isso sem falar da história de
amor entre o chefe de gabinete, Cyrus (Jeff Perry) [cês lembram do pai cachaceiro da
Meredith em Grey’s? Olhem ele aí] e o James (Dan Bucatinsky)? Não, gente, sério! Mesmo o Cyrus
sendo um vacilão, é lindo demais de ver [momento “me segurem que eu quero
mandar um spoiler” hahahaha]. E o poder feminino??? Sério, é muita coisa pra
comentar numa postagem só.
![]() |
Esse casal... :') |
E os atores são sensacionais. A dobradinha Bellamy Young e Tony Goldwyn nunca foi tão frutífera quanto nessa última temporada. Mellitz é simplesmente MUITO amor ❤. É incrível ver Bellamy Young dentro e fora de cena. É uma mudança do doce-de-leite pro chumbinho -- por que nossa primeira-dama de fácil não tem nada. Jeff Perry é outro que se destaca. De um personagem totalmente sem brilho e chato pra ca*#@$% em Grey's, ele virou a beesha mais amada da Shondaland! Bem, se eu continuar, vou ficar aqui o dia todo, mas pra quem ainda não conferiu nenhum episódio da série: aguarde ansiosamente a aparição desse homem
E por último, porém não menos importante: atentem para a trilha sonora. É demais, minha gente! Não sei se é só pra mim, que sou apaixonada por música negra americana, mesmo não conhecendo tantos títulos quanto gostaria, ou se funciona assim pra todo mundo, mas a trilha de Scandal cumpre bem com o que se compromete e vai além. Tem Stevie Wonder, Whitney Houston, Nina Simone, Aretha Franklin e sons menos conhecidos por aqui, como "I'm Your Boogie Man", do grupo KC and the Sunshine Band – a propósito, Olivia tá de parabéns pelo gosto musical haha.
"Tu é moleque, rapá! Tu é MO-LE-QUE!" |
E por último, porém não menos importante: atentem para a trilha sonora. É demais, minha gente! Não sei se é só pra mim, que sou apaixonada por música negra americana, mesmo não conhecendo tantos títulos quanto gostaria, ou se funciona assim pra todo mundo, mas a trilha de Scandal cumpre bem com o que se compromete e vai além. Tem Stevie Wonder, Whitney Houston, Nina Simone, Aretha Franklin e sons menos conhecidos por aqui, como "I'm Your Boogie Man", do grupo KC and the Sunshine Band – a propósito, Olivia tá de parabéns pelo gosto musical haha.
![]() |
O álbum laranjinha ali à esquerda é o "Songs In The Key of Life", do Stevie Wonder. Maravilhoso, repassem. |
Em resumo, são quatro temporadas digníssimas – a segunda e a terceira são as minhas favoritas, mas a quarta também tá ótima! – e a season finale é hoje (festa!!!!!!!). Scandal é transmitida pela ABC, 22h pelo horário de Brasília, logo depois de Grey’s Anatomy. Thank God, it’s THURSDAY!
![]() |
VEM, GENTE! |
0 comentários:
Postar um comentário