Não nego que séries adolescentes são meu ponto fraco! Então, quem acompanha as séries teen da MTV e, assim como eu, adora a fórmula de sucesso que esse canal parece ter, vem comigo!

A mais nova série do canal se chama "Sweet/Vicious", e estreou em novembro. Com uma pegada diferente de tudo que você costuma assistir, ela veio para empoderar e enaltecer o feminismo e o #girlpower <3


O ambiente retratado é uma faculdade. Sabe aquele esquema de universidade norte-americana? Com fraternidades, pessoas bonitas e populares, e aqueles não tão descolados assim? Tá, mas o clichê acaba por aqui! O tema principal da série é o abuso sexual que as meninas da faculdade sofrem, constantemente, pelos diversos alunos - com quem convivem ou não.

Esse lado obscuro é tratado com seriedade, ao mesmo tempo em que o seriado é adolescente; então, a pegada é a usual da MTV: comédia/drama dramédia.



Jules (Eliza Bennett) é uma garota popular, integrante de uma fraternidade de meninas. Mas, o que ninguém sabe, é que ela é uma vigilante mascarada e boa de briga, que sai de noite para dar uma lição nos caras que abusaram de alguma menina do campus! Com um alterador de voz bem batman, ela os faz admitir o que fizeram, dá uma surra e diz que se souber de mais algum ato abusivo seu, ela voltará.


Ophelia (Taylor Dearden) é uma garota sem regras! O empoderamento da personagem é maravilhoso. Ela consome drogas, trafica, é cheia de atitude, tem habilidades de hacker e não tem o menor pudor em pegar quantos caras quiser! Ela trabalha em uma loja de discos, em que o pico ocorre às 4:20.


O caminho da "sweet" Jules acaba se encontrando com o da "vicious" Ophelia, e as duas se metem em um grande problema. Mas a partir desse encontro, mesmo ambas querendo lutar contra, uma amizade acaba sendo feita. E, mais ainda: um verdadeiro laço de cumplicidade surge.

Após algumas tretas acontecerem, Ophelia convence Jules a se unirem numa jornada contra estupradores!


A série certamente veio para problematizar! Por diversos aspectos... os abusos, o 'fazer justiça com as próprias mãos', mulheres empoderadas... E é por isso que eu digo, não menosprezem tramas adolescentes/jovens! Muitas delas possuem problemáticas super significativas e que necessitam ser abordadas e discutidas!

Acredito que muito mais poderia (talvez, no decorrer da trama) ser abordado. Os casos de abuso poderiam ser aprofundados, mostrando o comportamento das vítimas e dos agressores, o desenrolar com a polícia, as famílias, os amigos... Enfim, alguns destes aspectos já são representados, mas de forma um pouco superficial ainda...

A história ainda é pouco divulgada e difícil até mesmo de encontrar para assistir. Mas tem o potencial de dar voz aos assuntos já citados e colocar  em voga o feminismo, mostrando o que ele significa, realmente.

Uma por todas! Afinal, às vezes, o silêncio de uma dor profunda, ecoa.

Os banheiros sempre têm algo a nos dizer...




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