Olá, pessoal!

Fechando a semana aqui no blog, decidi falar sobre uma série que sou viciado, amo de paixão e que já está em sua segunda temporada: "Unbreakable Kimmy Schmidt" \o/



Nesta história de comédia super doida, mas totalmente atual, somos apresentados a Kimmy (Ellie Kemper), uma jovem que passou os últimos 15 anos de sua vida aprisionada em um culto apocalíptico dentro de um bunker com outras três 'irmãs' - Cyndee, Gretchen e Donna Maria -, em Indiana. Detalhe: sendo enganadas por um falso reverendo,em uma falsa seita. 




Ao serem libertas, descobrem que o mundo está muito diferente do que aquele que estavam acostumadas. A tecnologia, os costumes, as tendências e as novas formas de se comportar chamam a atenção das mulheres, que deixaram de se relacionar com tudo isto ainda na década de 1990.

O fato de terem vivido em reclusão por tanto tempo explica também o porquê de Kimmy se vestir e se portar como se ainda fosse uma criança, com roupas super coloridas, tênis que piscam e consumindo doces a rodo, por exemplo.

 "Hoje eu vou jantar doces!"


Além disto, Kimmy não terminou seu ensino fundamental. É muito bacana ver seu crescimento (tanto pessoal, quanto profissional) ao longo dos episódios. Através de sua determinação, bom humor e o modo puro e simples de enxergar o mundo, ela passa a cativar a todos por onde passa!



Assim que chega a Nova York, Schmidt decide começar sua vida do 0. Muda de nome (de Kimmy Schmidt para Kimmy Smith), não conta a quase ninguém sobre seu passado como "Mulher Toupeira" (como ela e suas 'irmãs' ficaram conhecidas por terem vivido tanto tempo debaixo da terra) e decide arranjar um lugar para morar. É aí que entra seu fiel escudeiro, Titus (Tituss Burgess). Os dois passam a dividir o aluguel de uma pequena casa do subúrbio novaiorquino.



Titus tem alma de artista! Seu sonho é protagonizar um musical na Broadway e ser reconhecido por seus talentos; tanto musicais, quanto performáticos (já tendo, inclusive, montado sua própria versão do musical de "O Rei Leão", sendo, posteriormente, processado pela Disney na história).



Sem dúvidas, é o personagem que mais protagoniza momentos hilários na série por metro quadrado! Dentre eles:

1) O clipe amador que decidiu gravar, "Pinot Noir";





2) Colocar em prática toda a sua malemolência na arte da conquista, sempre que possível;



3) Quando decide reclamar e pedir seu dinheiro de volta a um fornecedor desonesto de fantasias - junto com um bando de outros personagens capengas;



Gente, reparem naquele Woody tenebroso lá atrás HAHAHA 


4) Quando decidiu viver como um lobisomem (em uma triste e emblemática analogia com o fato de ser melhor tratado e sofrer menos desrespeito e preconceito racial).



Quem também possui um perfil peculiar é a patroa de Kimmy, Jacqueline (Jane Krakowski). Uma mulher rica, fútil, mimada, interesseira, mas que, no fundo, tem um bom coração e só deseja ser amada de verdade.



É aquela típica personagem que vive de aparências e chama atenção por sua excentricidade. Possui um filho e uma enteada (sendo Kimmy a babá dos dois), e faz de tudo para reconquistar o interesse de seu marido (estando constantemente preocupada se está sendo traída por ele).

"Ele [marido] viaja ao Japão com frequência. Você pode conseguir uma prostituta em uma máquina de vendas por lá!"


Seu forte apelo 'nonsense' pode ser exemplificado em algumas das cenas abaixo:

1)  Quando conhece o humilde apartamento de Kimmy;

"Você mora aqui? Isto certamente não é tudo, né? Eu vou lá pra cima"


2) O momento em que * SPOILER * descobrimos que, na verdade, Jacqueline era uma índia; decidindo mudar radicalmente de aparência (pintando o cabelo de loiro, usando lentes de contato azul e maquiando-se) para se tornar uma mulher bem sucedida;

"Se você quer chegar em algum lugar, então precisa ser loira e branca"


3) Jacqueline ensinando Kimmy a tirar uma selfie;

"Você tem que colocar a câmera em uma altura maior..."


"...pra manter seu queixo levantado."


"Depois, pense em patos bebês para os seus olhos expressarem bondade."


4) Seu peculiar modo de se exercitar no meio da casa, utilizando-se de objetos domésticos.



O mais bonito é ver a amizade que é construída, aos poucos, entre ela e Kimmy! As duas funcionam como um complemento às lacunas e desilusões da outra! <3

"O que eu faria sem você, Kimmy?"


A série, em suas entrelinhas, também é recheada de críticas culturais e sociais (o que, por vezes, é feito de maneira interessante e dialógica; enquanto que, em outros casos, os roteiristas parecem perder a mão e as piadas passam a não contestar os preconceitos, mas sim, a reiterá-los).

Por último, mas não menos importante, a abertura da série é genial!!!



Para quem não sabe, ela é inspirada em um caso real, por assim dizer. Há uns anos atrás, durante uma entrevista para a TV WAFF, Antoine Dodson falou a um grupo de repórteres sobre uma tentativa de estupro mal-sucedida em relação a sua irmã, Kelly Dodson, e como isso afetava sua família a partir de então. Nisso, o grupo musical The Gregory Brothers se interessou pela desenvoltura e pelos trejeitos engraçados de Dodson, remixando os vocais do jovem e transformando a notícia em uma inusitada canção, a "Bed Intruder Song".




Decidi não falar muito sobre a segunda temporada por aqui porque sei que muitos ainda nem conhecem a série em si. Preferi, então, aguçar a curiosidade de vocês para assistirem à primeira leva de episódios! Tenham certeza de que vale a pena!

As duas primeiras temporadas estão disponíveis na íntegra pela Netflix, com 13 episódios de uns 25 minutos de duração, cada! Dá pra maratonar facinho em um dia só*-*

Um grande abraço e até a próxima, pessoal! o/

Encerro o post com uma mensagem de amor aos fãs hahaha















2 comentários:

  1. Muito bom!! Amei quando descobri que a minha xará era índia kkkkkk

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    1. Hahahaha Valeu, Jaque!! Fico feliz que tenha curtido \o/

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