Se você ainda não assistiu, aqui estão alguns breves argumentos - mas muito convincentes - pra você não se permitir perder; e, se você já viu, vê se concorda comigo!
Entramos na história acompanhando a impetuosa Cookie Lion (Taraji P. Henson), que está saindo da cadeia após servir uma pena de 17 anos pelo marido para que pudessem concretizar uma produtora musical - e que, agora, está atrás de tudo o que perdeu.
Afastada dos filhos e dos 'business', Cookie procura se reconciliar com a família, ao mesmo tempo em que quer também tomar o controle sobre a empresa que ajudou a erguer. Mas seu ex-marido, Lucious (Terrence Howard), com toda a sua sede por poder, não deixa as coisas serem simples.
Todo o enredo é desenvolvido a partir de um jogo entre família e poder. Com dois de seus filhos, Jamal e Hakeem, tendo se tornado cantores e, o mais velho, Andre, por trás das partes burocráticas da empresa, todos os Lyon percebem seus interesses de negócios misturados aos seus sentimentos de afeto.
O controle da Empire - e de tudo o que é gravado - se mistura com a vida pessoal das personagens que, além de tudo, tem de lidar com o passado malicioso do casal fundador.
Se essa história e essa família ainda não são motivos o suficiente pra você se interessar (não sei como), aqui vão 5 argumentos do porquê vale a pena acompanhar a história:
MÚSICA
Não é só de imagens que vivem as séries, não é mesmo? E "Empire" dá um show, literalmente, a cada episódio. Não só os Lyons são completamente artísticos mas, por exercerem uma grande influência na indústria musical, estão sempre envoltos de novos artistas. E, semanalmente, são apresentadas novas músicas e novas personalidades do meio, realmente. Tipo, é isso mesmo! As pessoas cantam e as sonoridades são maravilhosas.
É uma série musical! Sendo da Fox, tenho a impressão de que os estúdios do "Glee" ficaram alheios e eles encontraram o jeito perfeito de trazer de volta um pouco de som para nossos corações seriemaníacos. Mas não se engane, essas duas tramas não têm nada a ver uma com a outra.
CONVERGÊNCIA
"Empire" é uma série que mais do que o BBB não acaba quando termina. Hoje em dia, é uma das produções que mais mostra interesse em expandir o universo para além dos 40 minutos de episódio. Na página do YouTube, podemos assistir a clipes que nem chegaram a passar no episódio e que, portanto, foram feitos especialmente pra gente não ter que aguentar uma semana pra reencontrar com os Lyon. Além disto, é possível consumir os CDs e a linha de produtos (roupas, sapatos, cosméticos etc) que estão sendo vendidos a partir desta "marca". Também estão no YouTube vídeos que colocam as personagens em entrevistas, para além das atrizes e dos atores propriamente ditos.
RELAÇÕES COM O "MUNDO REAL"
Outra expansão de universo acontece no sentido contrário, por assim dizer; ou seja, muito do nosso mundo pode ser percebido nas personagens. Inclusive, muitas artistas já fizeram participações na série como elas mesmas (ex. Patti LaBelle, Timbaland, Rita Ora, Snoop Dogg) e como personagens (ex. Naomi Campbell, Alicia Keys, Ludacris, Raven Symone).
E, ainda, existem diversas teorias por aí que relacionam astros da música reais com os ficcionais. Começando pelo casal protagonista que referencia diretamente a rainha Beyoncé e seu marido, Jay Z. Além deles, você ainda pode procurar Rihanna, Ne-Yo, John Legend, Frank Ocean, Big Sean, Fetty Wap e muitos outros.
DRAMA, MUITO DRAMA
"Empire" tem um daqueles roteiros que bebe muito bem no melodrama e lembra o tom de novela mexicana (que mexe com a gente, né não?). Mas calma, não é aquela coisa forçada que você está imaginando, mas tem muito drama, muita briga, assassinatos, empurradas de escada, barraco todo episódio, parentes que reaparecem do passado, reviravoltas... Muita briga e barraco, eu já falei? E juro, orna muito bem.
REPRESENTATIVIDADE
"Empire" não é pouco, não. Traz muito debate e representatividade difíceis de passar na televisão. Trabalhando com um elenco majoritariamente negro, muito é trazido das questões étnicas. Mas também muito é complexificado nas relações de gordofobia, classes socais, gêneros musicais e sexualidade. Temos que reconhecer também Cookie Lyon como uma das personagens femininas mais incríveis da atualidade. A série carrega uma carga de pensamento que faz falta no imaginário audiovisual em séries, atualmente. Não deixa nada passar despercebido, sem desconstrução.
"Empire" não é pouco, não. Traz muito debate e representatividade difíceis de passar na televisão. Trabalhando com um elenco majoritariamente negro, muito é trazido das questões étnicas. Mas também muito é complexificado nas relações de gordofobia, classes socais, gêneros musicais e sexualidade. Temos que reconhecer também Cookie Lyon como uma das personagens femininas mais incríveis da atualidade. A série carrega uma carga de pensamento que faz falta no imaginário audiovisual em séries, atualmente. Não deixa nada passar despercebido, sem desconstrução.
PS: Uma última curiosidade é que a primeira temporada de "Empire" tomou o posto de "The Big Bang Theory" de "série mais assistida nos Estados Unidos"! Não é pouca coisa não!
Ou seja, só falta você!
Ou seja, só falta você!
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