Olá, pessoal!

No post de hoje, resolvi falar sobre um dos shows mais esperados desta edição comemorativa de 30 anos do Rock In Rio: a mescla entre Adam Lambert e a banda Queen!


Antes, uma observação: curto muito as músicas do Queen, mas não sou fã deles. Na verdade, é difícil eu ser fã de algum artista... Como meu iPod é muito eclético e ouço de Pablo do Arrocha a Foo Fighters, de Banda do Mar à Banda Uó, é difícil me apegar a um único gênero musical. Então esta é uma análise de quem assistiu ao show sem nenhum envolvimento emocional (ou, pelo menos, tentou fazer isso rs). 

Dado o adendo, vamos em frente que atrás vem gente!

Muitos dos que esperaram por essa apresentação estavam receosos de que Adam não conseguisse substituir à altura o vocalista anterior do conjunto, Freddie Mercury (que faleceu em 1991, vítima de AIDS). Mas, veja bem... Adam não estava lá para substituir Freddie, e nem procurou fazê-lo. Ele subiu no palco com convicção e com estilo próprio, bem como com um domínio de espaço e uma presença de espírito impressionantes! Foram várias as peripécias e sapequices de Lambert:

1) Deitou no divã;



2) Sentou no divã;




3) Bebeu champa no divã;



4) Tirou o "~" do "divã" e virou diva;



5) Fez a oncinha tímida;



Brincadeiras à parte, o cantor se saiu bem e garantiu a tão temida empatia com o público, que a ele uniu suas vozes para cantar músicas inesquecíveis da discografia do Queen, como "Another One Bites the Dust", Don't Stop Me Now", "Somebody To Love", "Who Wants To Live Forever", "Radio Gaga", "We Will Rock You", entre outras.

Já a clássica "Love Of My Life" foi entoada pelo excelente e super simpático guitarrista original da banda, Brian May, em um tom emocionado e em estilo "um banquinho e um violão". Sentado na ponta do palco e bem próximo à multidão de 85 mil pessoas presentes naquele dia de Festival, ele colocou a viola pra jogo e entoou o hino. A surpresa ficou por conta de Daniela Mercury, que apareceu no telão cantando na metade da música. Um momento emocionante e que levou quem o acompanhava às lágrimas (inclusive eu, que vos falERROR). Foi de arrepiar e de ouriçar a nuca! Confira abaixo esse momento épico (a partir de 03:50):



Tô me recompondo, porque a garganta deu um nó aqui. Que momento lindo! A partir daí, me envolvi emocionalmente!



Mas também, quem aí não quer ter um Encontro com Freddie Bernardes? Ainda é possível, minha gente boa!



Além dos sucessos do Queen, o conjunto abriu espaço para Adam Lambert divulgar suas músicas de trabalho, como "Ghost Town"! Esse momento do show foi um pouco apático, já que os repertórios não conversaram com o contexto. Mas, como eu sou fissurado pelas músicas, cantei junto \o/

E, claro, não posso deixar de atribuir muitos méritos ao aqui já mencionado Brian May (o guitarrista) e ao lendário Roger Taylor (baterista original do Queen).  Eles arrebentaram em seus solos e foram muito felizes em soltar a voz em canções que fizeram parte de suas trajetórias! Foi emocionante! O que poderia ser alterado é a duração dos solos, que foi gigantesca!! Como diria Paula Kid Abelha Toller:




Pois é, pessoal... Meu balanço sobre a apresentação foi bem positivo! Houve uma harmonia entre Adam e Queen, que juntos deram conta do recado! Não que duvidasse disso. Desde a temporada de "American Idol" que venceu, Lambert já mostrava que tinha muito potencial e uma extensão vocal invejável!

O conjunto esteve bem à vontade, divertindo o público, se divertindo e fazendo uma ótima performance! Valeu muito à pena!


E é isso, galera!

Voltamos na quinta com mais posts pra vocêa! Até lá! :)

















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