galerinha do 0 e do 1 |
CSI Cyber ganha uma roupagem distinta dos demais CSIs. É muito mais tecnológica e o departamento do FBI da trama é responsável por investigar crimes cibernéticos. O povo manja de números binários e caça infratores e criminosos no mundo obscuro da internet, o chamado Deep Web.
A Deep Web é um lugar "secreto" na web, em que poucos conseguem acesso. E usam esse espaço para as atividades mais sórdidas, inimagináveis e ilegais, através do anonimato. A série aborda um exemplo distinto a cada episódio, sendo muito bem construída e com tecnologia mais que de ponta!
O episódio piloto da série, entitulado Kitty, foi ao ar na 14ª temporada da série mãe, CSI. A própria série teve sua estreia em março de 2015 com o episódio Kidnapping 2.0. E já é exibida pela AXN.
Diferente dos outros CSIs, quem comanda essa jurisdição cibernética é uma figura feminina, a psicóloga comportamental Avery Ryan (Patricia Arquette). Avery foi vítima de um crime cibernético, e com isso, um paciente seu foi morto. Ela decide então caçar esses criminosos para evitar novas mortes e sofrimentos, e encontrar o culpado de seu próprio drama.
Mando em tudo, sou rainha! Girl power, |
Entre os crimes que aparecem na trama, um é totalmente visual na atualidade. Quem aí já ouviu falar em Uber? O serviço de prestação de transporte de pessoas que bate de frente com a atividade dos taxistas e causa tretas onde foi implantado? Pois é, em um episódio é relatado esse esquema alá Uber, em que um motorista com péssimas intenções sequestrava e matava suas vítimas.
Os jargões que aparecem nos episódios aparecem antes da cena explicados, o que é extremamente importante e necessário para guiar e informar o telespectador.
"Mandam emails fraudulentos para infectar dispositivos e roubar informações." |
Olha, é de ficar abismado como com um simples gesto eletrônico e cibernético estamos sujeitos a nos tornar vítimas de criminosos anônimos. Estes ficam na moita, escondidos atrás de telas e até mesmo de babás eletrônicas! prestes a dar o bote!
Esses criminosos enxergam pessoas como mercadorias e objetos, que são meios para conseguir dinheiro, satisfazer seus prazeres doentios e o que for.
Leilão de bebês através de suas babás eletrônicas |
O seriado se apresenta como algo bastante interessante e inovador, que mostra a manipulação de objetos eletrônicos para se cometer um crime. E é totalmente atual, relatando exatamente essa ligação quase Superbonder do homem com a internet e com a tecnologia. A série traz também uma nova roupagem em seu “QG”, dominado por tecnologias de ponta, em que até os corpos das vítimas são mostrados como hologramas.
É uma série que vale a pena ficar de olho, afinal de contas, vivemos cercados por tecnologias e também por pessoas não tão show de bola assim. Pessoas do mal que não são nossxs migxs, usam seu QI elevado para atacar outras pessoas. Encobertos pelo anonimato cibernético, sentem-se ainda mais poderosos e com mais chance de saírem impunes.
Beijos virtuais, e até a póxima!
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